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Primeiros Contatos com o RPG

Este artigo eu mesma escrevi uns tempos atrás, quando fui convidada para escrever para um outro blog:

http://mundodorpg.wordpress.com

Não sei se alguém tem curiosidade, mas mesmo assim conto aqui um resumo da minha vida de rpg. Acho que todos poderiam falar alguma cosia da vida de vocês antes do Furyanos né?

Finalmente consegui tempo para escrever minha primeira matéria para o Blog…

E para inaugurar minha participação, gostaria de comentar sobre meu primeiro contato com o RPG… Que por sinal foi um pouco traumatizante, hehe.

Eu ainda estava cursando Magistério, quando ouvi falar de RPG pela primeira vez. Ao comentar sobre meu interesse em conhecer esse jogo, meu amigo me surpreendeu dizendo que ele jogava e me convidando para o grupo deles. No mesmo momento eu aceitei, sem hesitar.

O grupo deles estava com uma campanha do antigo AD&D, embora o D&D já estivesse vivo. Mas o mestre fez algumas modificações no AD&D e até a hoje eu ainda adoro a versão dele… Eu não sabia nada, nem como fazer ficha. Os demais jogadores me pediram para ser clérigo, visto sua falta no grupo, e eu aceitei sem nem saber o que era essa classe. Como eu estava louca demais para jogar e com pressa entrar logo no grupo, o Mestre me ofereceu um Clérigo já pronto, que fora personagem de um jogador que abandonou o jogo. Deste modo, meu primeiro personagem foi um Clérigo homem do deus Lathander…

Ai como eu era nooba… Hehehe

Eu só curava… Perdiam um ponto de vida, e lá estava eu tocando o personagem.

Até que certa aventura, estávamos cercados de mortos vivos, e foi aí que me ensinaram mais coisas que um clérigo pode fazer… Eu fiz a festa então!

Mas eu sentia que não era o tipo de personagem pra mim… Eu babava literalmente na ladina do grupo… Até que na próxima campanha, nasceu minha ladina que amo até hoje: SilfWind.

Até este momento, eu ainda não sabia interpretar. Não entrava no personagem, misturava jogador com personagem e, o pior, não sabia ainda explorar os jogos e não tinha manha nenhuma de nada sobre as classes ainda.

Percebi então que eu precisa estudar. Conversei com o Mestre, perguntando qual dos livros de RPG ele me recomendava, já que eu tinha visto dois vendendo na cidade… First Quest e Vampiro a Máscara. Até hoje nunca usei meu First Quest, hehehe.

Outras campanhas foram surgindo com o tempo. Fui experimentando outros cenários e sistemas. Joguei Gurps algumas vezes, sendo a campanha mais legal uma de mutantes, para Gurps Supers… Como era bom ser a Vampira, hehehe.

Logo o Mestre ficou saturado de tanto mestrar, e exigiu que todos mestrassem. Entrei em desespero no mesmo momento: eu não sabia mestrar… E agora!? Um dos jogadores assumiu para ele a campanha de Gurps Supers… A namorada do antigo mestre decidiu mestrar Lobisomem… E eu?

Pesquisei um pouco e me decidir por Wraith. Para quem não conhece, Wraith: The Oblivion (Aparição: o Limbo em português) é um titulo também da linha Storyteller, com temática pesadas sobre morte e sofrimento. Estudei muito e fui para minha primeira experiência como mestra… Por minha sorte, o povo gostou tanto que me pediram para continuar mestrando na semana seguinte, e não ficar no revezamento de mestres. Fiquei mega animada com o retorno positivo que eu obtive. Inclusive consegui uma vez fazer um dos jogadores entrar tanto no personagem, que ele acabou chorando durante a sessão.

Depois disso, este grupo acabou se desfazendo, pois envolvia pessoas de duas cidades. Mas tive sorte em um anuncio da antiga revista Dragão Brasil, e conheci um grupo da minha cidade.

O mestre daqui mestrava um campanha do sistema Utopia. Até hoje todos sentimos falta dessa campanha, hehe. Mas foi com este grupo que comecei a interpretar melhor, muito melhor por sinal, hehe.

Mas eu via que esse grupo era meu restrito a sistemas, só jogavam sempre isso e não conheciam direto outros cenários e sistemas. Foi ai que comecei minha missão de difundir tudo que eu já conhecia. Mestre Wraith também para eles, assim como Changeling, outro livro da linha Storyteller. Também rolou AD&D (com o sistema que meu primeiro Mestre adaptara), Gurps Supers e Horror, Senhor dos Anéis (Sistema Coda) e por ai foi.

Nesta fase, eu já me encontrava fascinada pelo FFRPG e já havia começo a cuidar dele.

Infelizmente, quando eu estava quase terminando, perdi todos os dados salvos quando meu hd queimou. Reinicie do zero novamente… Escrevendo tudo de novo e perdi mais da metade dos arquivos quando uma queda de energia queimou novamente meu pc todo. Mas não desisti graças a um amigo chamado Ramiro, e comecei novamente e consegui finalizar o Final Fantasy RPG versão 2.0!

Pouco tempo depois de finalizar e disponibilizar o material, a versão 3.0 foi concluída e eu comecei as atualizações para a nova versão. Para minha sorte, a maior parte do material no teve alterações significativas, e minha revisão foi rápida.

E assim saiu a versão final do Final Fantasy RPG 3.0!

Logo FFRPG Versão 2.0

Logo FFRPG Versão 2.0

Logo FFRPG Versão 3.0

Logo FFRPG Versão 3.0

Bem, espero que tenham apreciado minha história.

By: Fernanda Parker