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Furya Adventures 05 – Epílogo

Escrito pelo Bardo do grupo

Fomos pra cidade com o sentimento de dever cumprido, ao nos aproximarmos dela, vimos o corpo de Absalon sem vida no chão, ele parecia ter sido emboscado por algumas criaturas e foi morto. Demos a ele os ritos fúnebres dignos e também enterramos o cachimbo que prometemos fazer.

Absalon

Ao chegar na cidade fomos recebidos com grande festa pela população e por Gundrin. Depois de curtirmos o momento, cada um decidiu tomar seu rumo.

Ugrand

Ugrand recebeu uma carta dizendo que seu irmão precisava de ajuda acho, e por isso ele depois de alguns dias iria partir para oferecer ajuda com seus novos equipamentos que o tornarão uma força a ser reconhecida.

Taescia


Taescia ia tentar comprar um quarto no Gigante Adormecido, mas preferiu comprar a antiga taverna de Torblen. Depois de deixar a taverna aos cuidados de uma pessoa de confiança, ela partiu para ajudar Ugrand.

Milo

Milo decidiu se tornar um caçador de recompensas para fazer uso de suas habilidades afiadas, sendo seu primeiro contrato Halya a mando de mim. Recebi uma carta a um tempo dizendo que o contrato tinha sido cumprido.

Gimble


E eu decidi me tornar o prefeito, o grupo é visto como um grupo de heróis, e foi fácil me tornar prefeito, estou tentando ao máximo deixar a cidade bem e segura, e estou preparando algumas outras pessoas de confiança para tomarem meu lugar como prefeito um dia. Espero estar fazendo bem para com essa cidade, e que as pessoas daqui sejam felizes. E quem sabe daqui uns anos, quando estiver tudo estável aqui na cidade, eu não passe logo meu cargo e viaje em busca de novas aventuras juntos com meus queridos amigos que fiz nessa jornada.

Phandalin Settlement in The Lost Lands | World Anvil | Fantasy aesthetic,  Scenery, Worldbuilding
Phandalin

“E que a balada dos salvadores de Phandalim seja contada, não para glorificar os heróis, mas para inspirar aqueles que um dia serão dignos de grandeza ajudando aqueles que precisam, assim como nós o fizemos.”

Furya Adventures 05 – Sessão 15 – O Fim

Escrito por Gimble

Depois de derrotarmos uns esqueletos, começamos a explorar a mina em busca do irmão de Gundrin e em buscar de informações do local.
Seguimos primeiro a leste e encontramos alguns tesouros no que parecia uma sala de câmbio de minérios. Fomos então para norte e viramos a direita, encontramos alguns fungos esquisitos que pareciam venenosos, Ugrand e Absalon foram na frente, e nós esperamos. Taescia então se comunicou com eles por mensagem e eles disseram pra passarmos já que encontram alguma coisa.

Cogumelo bioluminescente brasileiro brilha na noite
Fungos fluorescentes venenosos

Ao atravessarmos o caminho nos deparamos com um esqueleto que nos levou até uma sala onde se encontrava uma cabeça gigante com um único olho no centro e quatro tentáculos saindo da cara que no final continham também olhos. Ele estava defendendo o lugar para seus mestres anões, mas conseguimos convencê-lo que os anões estavam mortos a muito tempo e que seu contrato acabou, e ele desapareceu diante dos nossos olhos.

The Spectator | D&d rpg, Monstros, Anjos
O Espectador

Prosseguimos então pelas salas, encontramos alguns itens mágicos bem úteis, Absalon foi para oeste e disse que encontrou uma caveira que cospe, esperamos pela caveira e ela não veio, então assumimos que não era nada, fomos para o norte e chegamos a um beco sem saída e resolvemos voltar e ir para a esquerda, Absalon estava deveras correto e tinha mesmo uma caveira que cuspia. Era um inimigo esquisito que controlava diversos zumbis e que quase aniquilou todo mundo com uma bola de fogo verde. Mas no final, prevalecemos na batalha.

Crânio flamejante
Crânio amaldiçoado

Continuamos nosso caminho as pressas a fim de encontrar logo o irmão de Gundrin, e nos deparamos com ninguém mais ninguém menos do que cajado vítreo, que eu assumia ter esse nome por ter um cajado de vidro, mas a verdade é que parecia ter esse nome pois podia dar vida a estátuas de vidro. Não fazia muito sentido conversar com ele já que já conhecíamos a figura e sabíamos de sua índole, então uma batalha começou e o derrotamos, mas não antes de Ugrand sofrer um pouco, mas no final deu tudo certo e descobri que o nome do cajado vítreo realmente se dava por ter um cajado de vidro, doideira.
Descansamos então na sala onde se encontrava o cajado vítreo que parecia um dormitório.

Glass Golem - Monsters - Archives of Nethys: Pathfinder 2nd Edition Database
Golem de vidro

Ao descansarmos bem, “Ugrand” se lembrou do ser que encontrará e que pediu para que lidássemos com a cabeça gigante. Fomos então conversar com ele, uma assombração, ele nos prometeu algumas coisas do seu baú, mas disse para não encostarmos em seu cachimbo e também não encostar em seus pergaminhos. Tentei convencê-lo de que não era natural para ele estar ainda nesse mundo, e que era melhor que ele partisse, ele não pareceu entender mesmo se considerando agora um amigo meu. E decidi com Ugrand que o melhor seria exorcizá-lo para que ele pudesse passar para o outro mundo e não viver nesse plano que não pertence. Depois de exorciza-lo partimos para continuar explorando, mas decidimos levar seu cachimbo e dar um enterro digno a ele, Absalon se ofereceu para fazer os ritos fúnebres e partiu.

Como Interpretar um Allip como um Espírito Faminto – Aventureiros dos Reinos
Aparição fumadora

Continuamos então pra oeste, e chegamos em um lugar onde um Drow estava chicoteando alguns Bugbears, derrotamos o Drow rapidamente e dissemos para os Bugbears partirem pois estávamos com presa de encontrar o famigerado Aranha Negra.
Subimos algumas escadas e demos de cara com ele que tinha em suas mãos um anão que assumi ser o irmão de Gundrin, tentei conversar, mas não deu em nada, e ele desapareceu diante dos meus olhos, Ugrand foi tentar ajudar o anão caído e foi esfaqueado por ele e uma batalha começou, apareceram alguns Bugbears e esse foi o inicio de uma batalha árdua. Depois de um tempo de luta que parecia estar em favor de nossos inimigos depois que Ugrand caiu, Taescia usou sua Bola de Fogo para acertar o Aranha Negra que morreu instantaneamente. Derrotamos o resto dos Bugbears e algumas Aranhas Gigantes que nos tacavam teias e assim, derrotamos o vilão Aranha Negra que buscava alguma coisa na mina.

Nezznar the Black Spider | Dungeons and dragons art, Art, Concept art  characters
Nezznar, o Aranha Negra

Procuramos então o irmão de Gundrin que se encontrava na sala ao lado, e retornamos triunfantes a cidade.

Furya Adventures 05 – Sessão 13

Escrito por Milo

Após a tentativa falha dos goblins em transformar nossa querida feiticeira em peneira nós tivemos que lutar contra os reforços chamados por eles. A batalha foi intensa, mas conseguimos sair vitoriosos eliminando todos os goblins e hobgoblins que vieram ao ataque além de capturarmos e interrogarmos o líder destes que nos forneceu algumas informações úteis, como onde estava Gundrem Buscarocha, quem estava mantendo ele como refém, que um grupo de hobgoblins estava para retornar para o castelo e que havia um grupo de hobgoblins na torre noroeste do castelo em alerta e esperando seu comando, mas, apesar das informações compartilhadas, era arriscado demais deixar o líder dos hobgoblins vivo ameaçando nos pegar desprevenidos no meio de um combate e atrapalhar nossa missão de resgatar Gundrem então achei que era melhor executá-lo.

Taescia na visão dos goblins

Decidimos então irmos em frente para a parte norte do castelo, mas no meio do caminho Ugrand caiu numa armadilha derrubando escombros do teto que teriam acertado até eu e Absalon que estávamos a uma distância considerável se não fosse pela nossa agilidade em desviar destes. Ao abrirmos a primeira porta da torre noroeste nós encontramos uma despensa com diversos suprimentos começando a apodrecer, um conhaque anão que Ugrand bebeu alguns copos e alguns equipamentos que Gimble identificou como sendo os “equipamentos perdidos de alguém que eles conheciam”, não tenho ideia a quem o equipamento pertença, mas eu fiquei com duas setas que pareciam especiais e me chamaram a atenção.

36 ideias de Hobgoblins | personagens de rpg, rpg, d&d rpg
Hobgoblin erudito

Discutimos se devíamos enfrentar os hobgoblins que estavam nos esperando atrás da porta ou se devíamos deixá-los ali e decidimos que era melhor enfrentar eles agora do que em outra situação inoportuna, o combate foi relativamente rápido e acabou sem muitos ferimentos graves do nosso lado, nada que algumas poções de cura não resolvessem. Abrindo a outra porta da despensa nós nos deparamos com o que parecia ser um santuário, mas antes que eu pudesse entender melhor o que se passava nessa sala um feitiço me colocou para dormir e apesar dos esforços de Absalon para me despertar logo em seguida fui nocauteado novamente sendo acordado por Taescia dessa vez e quando me dei por conta o combate já havia terminado.

Fabián Mariño - Cleric goblin card design
Goblin sacerdote

Paramos para nos recuperarmos depois dessa série de combates e aproveitamos para examinar a sala, encontramos alguns pergaminhos e umas pedras que estranhamente eram atraídas e giravam em volta de Taescia, atravessamos então a cortina que dividia esse santuário em dois, no primeiro momento a sala parecia vazia com apenas um braseiro apagado e gravuras na parede, mas quando Ugrand foi acender o braseiro um monstro atacou suas costas com seus tentáculos e bico e apesar de ter nos pego de surpresa a criatura não teve chance contra nós cinco.

Grick : r/DnDBehindTheScreen
Grick abraçador de anões

Seguimos com cautela para a ala leste do castelo e depois de atravessarmos pelos escombros de uma torre quase totalmente desmoronada sem nenhum problema nós chegamos a um corredor que se dividia em dois levando a uma porta e a uma cortina, decidimos ir da maneira mais sorrateira possível e pegar de surpresa qualquer um que estivesse atrás daquela, mas apesar dos nossos esforços quem acabou sendo pego de surpresa fomos nós. Assim que abrimos a porta não vimos ninguém lá dentro, mas assim que dei um passo para frente fui pego de surpresa por uma seta disparada por uma elfa drow, uma mordida de um lobo e por pouco não fui atingido por um poderoso golpe de um Orc ao meu lado.

O famigerado Rei Grol

Após um árduo combate contra estes três eu, Absalon e Ugrand saímos com alguns ferimentos graves, mas vitoriosos. Ugrand consegue estabilizar Gundrem que estava desmaiado e por pouco vivo, acordando com uma energia e felicidade surpreendente para quem passou por tudo que ele vivenciou no último mês, no entanto ele aparenta não se lembrar de muitas coisas que vivenciou, mas ele se lembra que havia encontrado o mapa para a mina perdida de phandalver e falou que se nós o ajudássemos a chegar de volta a Phandalin ele nos recompensaria pela ajuda e por salvar sua vida oferecendo 10% dos lucros da mina quando as operações estiverem acontecendo. Agora só nos resta terminar de vasculhar este castelo e terminar de ajudar Gundrem o que provavelmente não será muito difícil estando acompanhado deste grupo.

Enfim a mina perdida de Phandelver?

Furya Adventures 05 – Sessão 11

Escrito por Taescia

Começamos o dia na casa de Reidoth com uma energia negativa pairando sobre nós. Deu pra perceber que os ânimos estavam abalados devido ao iminente encontro com o dragão, porém fizemos o melhor para manter a esperança. Aproveitei para desenhar um bigode em Absalon, que dormiu mais que o normal. Depois do café, nos juntamos a fim de buscar a melhor estratégia possível para o encontro com o dragão. Antes disso, porém, Ugrand encantou dois anéis e deu um pro Absalon e ficou com um para si. Acho que eles se casaram ali, com medo de morrerem para o dragão naquele dia, mas não quis fazer um alarme então deixei as comemorações para depois. Ao conversarmos sobre estratégias, depois de bastante deliberação, escolhemos fazer com que Milo fosse sobrevoar a torre, enquanto estava invisível.

Ugrand e Absalon se vestiriam como cultistas e atrairiam o dragão para fora de seu covil, enquanto eu e Gimble preparávamos ataques. Infelizmente o dragão não foi atraído, e colocou sobre Absalon e Ugrand a tarefa de trazer o corpo de Reidoth para comer, para demonstrar a sua lealdade. Não fazia parte do plano, mas tivemos que improvisar. Eu e Gimble então usamos os nossos kits de disfarce para fazer com que Absalon parecesse com Reidoth. Ugrand então iria entrar no covil, oferecer o corpo, e todos nós, escondidos na surdina, iríamos atacar o dragão de surpresa ao sinal de Ugrand. Ao seu sinal, a temida luta começou. Gimble, em sua infinita sabedoria, usou um Tasha’s Hideous Laughter para incapacitar o dragão no seu turno.

Presa Venenosa, o dragão verde

Por nossa sorte, a magia funcionou, tornando parte da luta bem mais fácil. Fomos agraciados por nossos ataques atingindo pontos fracos do dragão, e, quando voltou a vez de Gimble, ele usou o feitiço novamente. Pela graça de Tier, ou de qualquer outro deus que estivesse nos ajudando, deu certo novamente. Utilizamos esse turno no qual o dragão estava incapacitado rindo para atacá-lo bastante. Minhas magias não estavam funcionando direito hoje, então não consegui atingí-lo muito. Acabei usando o meu tempo livre para caçoar do dragão. Após esse turno, o dragão finalmente recuperou as suas estribeiras e atacou Ugrand, pois ele estava bem do seu lado, e passou seu tempo ameaçando e caçoando do dragão. Ugrand sofreu um pouco de dano, mas dada extremo, acho que parte do dano foi dividido com Absalon, já que eram casados né? Será que isso acontece com todos que se casam? Nesse ponto, o dragão já estava nos finalmentes, então conseguimos matá-lo sem grandes problemas.

Skeletal Dragons – World Builder Blog
O que sobrou

Não achei que conseguiríamos, até rezei para todos os deuses que eu conhecia na noite anterior, mas definitivamente vou agradecer a todos eles pela ajuda. Descobrimos o tesouro que o dragão guardava, cortamos a sua cabeça (para nos gabar depois), e Ugrand e eu cortamos um pouco de carne para a viagem. Ugrand nesse momento, também pegou o anel de volta com Absalon. Talvez ele tenha pensado duas vezes sobre o matrimônio depois que que sobreviveu ao ataque do dragão. Fiquei triste, pois estava planejando uma boa festa de casamento para eles. Depois disso, Milo, o Acumulador de Venenos, ficou com a pulga atrás da orelha e tentou retirar o veneno do dragão. Parecia que estava tudo indo bem, porém no final ele fez um corte errado e a bolsa estourou. Milo ficou por um fio da morte. Por sorte o veneno não foi extremo e Ugrand e Gimble puderam curá-lo antes do pior acontecer. Muito bobão.

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O sonho de Milo, veneno de dragão Verde

Depois disso, carregamos a cabeça do dragão até a casa de Reidoth, que ficou muito feliz e surpreso. Perdeu toda pose de sério quando viu a cabeçona de dragão. Até nos ofereceu uma tragada do seu precioso cachimbo, que ele disse que só fazia em ocasiões especiais. Reidoth nos agradeceu e disse que nos ajudaria em levar a cabeça para Felderwin, antes de nos levar ao Castelo da Boca Escarpada. Não sabíamos como ele iria nos ajudar a carregar a cabeça enorme, até que ele se transformou em uma cabra bem na nossa frente. Era pra ter sido um boi, mas só por conseguir se transformar em animais já ajuda né. Depois disso, buscando de novo se tornar um boi, ele se transformou em um macaco grandão. Esse macaco já era suficiente para ajudar-nos, então ele pegou a cabeça e começamos a fazer caminho para a cidade. Dei uma tragada em seu cachimbo quando estávamos saindo de sua casa e tenho que lembrar de perguntá-lo onde ele conseguiu aquilo. Me senti tão leve, achei que poderia flutuar. Por um tempo pareceu que a nossa pele era feita de geleia, ou borracha! Não preciso dizer que não lembro muito do resto desse dia.

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Diversão de Reidoth e Taescia

Os próximos dias de viagem correram sem problemas, o ponto alto dessa parte foi o Ugrand que comeu carne de dragão e teve caganeira. Ri muito. Também lembrei que o Absalon ainda não percebeu o bigode que desenhei nele enquanto dormia. Acho que vou fazer um monóculo da próxima vez.

Chegando na cidade encontramos um ser gigante, verde e meio esquisito, que nos cobrou dinheiro para entrar na cidade. Deliberamos se deveríamos matá-lo, mas parecia que ele estava só fazendo o trabalho dele, então demos o dinheiro. Fiquei feliz que não o matamos, pois ele foi muito simpático ao nos deixar passar. Ao chegar na cidade, Gimble fez um espetáculo de informar aos habitantes que éramos matadores de dragões, e todos pareceram que gostaram do show.

Forgotten Group RPG Group:.: Diário de Aldred C. Maedoc III - Parte 12
Troll Guardião da ponte

O dono da taverna na qual ficamos anteriormente ficou feliz em nos ver, e nos convidou para uma bebida. Ao nos levar para dentro, ele nos sentou em um canto e falou sobre as mudanças na cidade. Pelo visto, Halya falou que nós a elegemos como prefeita da cidade, e tomou para si o trabalho, cobrando impostos caríssimos e instalando o pedágio que vimos, sob o pretexto de promover o desenvolvimento da cidade. Foi perceptível na fala dele que a cobrança de tantas taxas está machucando a cidade e seus moradores, e que o desenvolvimento da cidade não parece se equiparar com o sofrimento trazido. Percebemos então que teremos que lidar com isso em breve. Ao sair da taverna, Ugrand deu todo o seu dinheiro, vendeu seus itens, teria até me vendido se pudesse, para comprar uma armadura. Ainda sim, tivemos que fazer vaquinha para inteirar o dinheiro.

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Arrmadura nova do Anão Ugrand

Depois disso, fui ao pomar, e consegui repor o meu estoque de tortas, compotas (não sei o que é isso mas deve ser bom), e geleias, a troco de algumas carnes de dragão. O dono da loja disse que dá pra fazer uma torta muito boa de maçã e carne de dragão, então dei a mais para fazer para mim. Além disso, ele também demonstrou insatisfação sobre o rumo e a administração da cidade, falando que os fornecedores se recusam a pagar o pedágio, sendo esse o motivo pelo qual não tem garrafas para o suco de maçã. Agora eu realmente preciso fazer alguma coisa em relação à Halya. O que vou fazer sem suco de maçã?

Benefícios da compota de maçã - Melhor Com Saúde
A Famosa compota de maçã de Phandalin

Furya Adventures 05 – Sessão 10

Escrito por Taescia

Após o encontro com orcs, encontramos uma cidade em ruínas. Em frente a uma cabana toda acabada, avistamos uma placa ameaçadora, nos avisando dos perigos do lugar. Deu para perceber que essa cidade foi bem construída, e talvez até tenha sido rica em algum ponto, mas agora são apenas ruínas. Encontramos pegadas seguindo a estrada principal da cidade. Na frente da construção mais ajeitadinha, encontramos uma placa indicando que ela já foi uma taverna. Ao adentrá-la, fomos surpreendidos por zumbis. Quase morri pela mão dos meus amigos mas tudo certo.

Ash Zombie - Lost Mine of Phandelver - D&D 5e | Dungeons and dragons, Zombie  art, D d monsters
Zumbi das cinzas

Ficamos com medo de árvores malignas, mas seguimos em frente em direção às pegadas. Aí percebemos que os arbustos eram realmente malignos e encontramos o verdadeiro inimigo do Milo: plantas. Após lutarmos com árvores, Milo achou um baú que parecia impossível de abrir. Depois de muitas tentativas falhas de Milo e Gimble, Absalon conseguiu abrir o baú na sua primeira tentativa, expondo o tesouro que conseguimos.

Obsidian Portal - Campaign websites for Dungeons and Dragons and other  tabletop RPGs
Galhosos, arqui-inimigos do Milo

Após seguirmos a estrada, encontramos uma casa trancada, habitada por um humano desconfiado, com roupas surradas de mago. Ele nos convidou para entrar e Gimble explicou a nossa situação de busca de Reidoth, que acabou por ser o mago com quem estávamos falando. Falamos da nossa busca pelo Castelo da Boca Escarpada e ele não nos deu a informação, e reclamou que não gosta de pessoas aqui. Também reclamou do dragão que vive na torre, e de aranhas que se multiplicaram na cidade. Reidoth então ofereceu nos levar ao Castelo se tirássemos o dragão da torre. Precisamos de sua ajuda, portanto Gimble fez um plano de fazer um treinamento na cidade antes de ir ao dragão, para nos prepararmos antes. Achamos mais alguns galhos malignos, quase me matei sem querer, mas sobrevivemos e seguimos em frente.

Reidoth, o druida rabugento

Depois, explorando, encontramos cultistas com roupas pretas que percebemos que cultuavam o dragão na torre. Eles se renderam e nos deram a oportunidade de vos interrogar. O líder dos cultistas se chama Favric, e disse que o dragão que eles cultuam gosta de ser chamado de Presa Venenosa, um dragão verde, o qual Ugrand soube ser adepto ao ataque venenoso e em área. Ugrand se sentiu pessoalmente ofendido pelo seu deus não ser cultuado pelas pessoas que achamos, e quase matou o seu líder. Tivemos a ideia de roubar as suas roupas para conseguir uma surpresa com o dragão, mas eles foram irredutíveis para não tirar as suas roupas. Depois de um círculo de desonra, um dos meus colegas de grupo matou o líder. Após isso, dois tiraram as roupas voluntariamente e fugiram e o outro tivemos que imobilizar para pegar as suas roupas.

Arquivos Cultista – Aventureiros dos Reinos
Cultista do dragão em alto estilo

Após andarmos mais pela cidade, encontramos mais gravetos e quase morremos. Já à noite, chegamos na praça da cidade e resolvemos entrar em mais uma construção. Depois de mais uma luta contra mortos-vivos, o Ugrand ficou cansado demais e resolveu se retirar do grupo e voltar sozinho para a casa do Reidoth. Após algum tempo, ouvimos os gritos de algum bobão pedindo ajuda, e encontramos Ugrand preso em teias de aranha, rodeado por aranhas gigantes. Conseguimos derrotá-las e após isso, ao preço de prolongar brevemente o sofrimento da aranha, consegui algumas pernas de aranha para comer depois. Tomei cuidado a fim de conseguir queimá-la viva, para que a sua alma consiga transcender deste plano e atingir a paz eterna.

Furya Adventures 05 – Sessão 08 – Parte 1

“E que aquele que é bom e sábio, enxergue que há bem assim como o mal no mundo, e que saiba dissernir qual é qual.”
Gimble Garrick.

Chegamos a cidade e percebemos que ela se encontrava relativamente deserta, e ao comentarmos sobre o assunto, comentei que minha vontade era investir nesse lugar e vê-lo crescer, e foi nesse momento que senti uma forte dor no peito e senti a luz se esvaecer.

Foi então nesse momento que entrei em um estupor, e me senti desvencilhado do mundo, essa é a terceira que apago, e nas duas primeiras vezes foi decorrente de coisas que queriam me destruir, será isso dessa vez também? O motivo do mundo ser assim eu não sei, mas sinto que está cada vez mais difícil de entender a complexidade dos conflitos da vida.

Senti um calor passar pelo meu corpo e voltei a consciência enquanto Absalom me carregava em seu ombro, com um movimento dei ciência a ele que eu me encontrava bem e podia descer, e o tornei invisível de modo que o ele pudesse buscar informações em segurança do que estava acontecendo. Rapidamente entendi a situação, estávamos sob ataque e entramos em uma perseguição. Os atacantes eram bem proficientes em se esconder e o fizeram bem, mas Taescia conseguiu ver de relance sua movimentação e nos apontou onde os mesmos poderiam estar, começamos a buscar pela casa e depois de várias tentativas, finalmente encontramos um sótão na casa que assumimos ser onde os atacantes estavam, Absalom invadiu a casa pelo telhado e os atacou, o que ocasionou em uma fuga desesperadas deles. O primeiro deles conseguimos neutralizar, mas o segundo se mostrou mais bem esguío, e quase conseguiu escapar, se não fosse por um tiro certeiro de Milo que o incapacitou.

Assassino Contratado

Conseguimos na casa informações em uma lista de que alguém contratou os Zhentarim para conseguir os documentos que haviamos prometido a Halya, se foi a Halya não consigo ter certeza, mas de certo á a maior suspeita. Nisso começamos a tentar tirar informações do “assassino”, eu poderia ter agido de forma melhor ali, mas a verdade é que eu não me encontrava bem, e duvidei um pouco se minhas ações realmente estavam fazendo diferença no grande esquema do mundo, e se o que faço é realmente certo, desisti de tentar persuadi-lo, e deixei que meu grupo o fizesse.

Depois de alguns bons minutos, eu me encontrava próximo ao templo remoendo sobre o que eu deveria fazer a partir de agora,cheguei a conclusão, de que o problema não é que ser uma pessoa boa e honrada não adianta, o problema são que meus meios de lutar contra o mal são “ineficazes”, se eu fosse mais implacável, mais assertivo e mais preparado, eu não teria sido alvo de pessoas malignas, e decidi que a partir de agora, serei bom e cavalheiresco com os que julgo bons e merecedores, e justo, porém implacável, com aqueles que preferem o caminho do mal e do egoísmo.

Bem vs Mal

Chega então Ugrand, e eu o pergunto o que deu do agente dos Zhentarim, ele disse que Taescia, Milo e Absalom estavam decidindo o que seria feito com ele, e que cosneguiram boas informações, uma delas de que Halya é, na verdade, um mero fantoche de alguém, e é bem provável que se não ela, alguém que a comanda mandou os Zhentarim. Comento então que é uma ótima informação, e que o bom agora seria levar o assassino a justiça para que o mesmo fosse julgado e preso, mas pelo visto Taescia não partilhava de meus pensamentos e decidiu que seria melhor deixá-lo ir.

Taescia, a Feiticeira de enorme coração

Fiquei enfurecido com tal situação e incrédulo. Como pode alguém deixar uma pessoa, comprovadamente membro de um grupo de mercenários e assassinos ir embora? Eu não sei qual foi o pensamento por trás das ações dela, se ela decidiu acreditar que ele poderia mudar após cometer tantos crimes, ou se não pensou que poderia ser uma boa ideia levá-lo a prisão e julgá-lo de acordo pelos seus crimes, mas a verdade é que agora isso é agora irrelevante. Argumentei que a decisão dela foi péssima, e que mesmo que alguém se arrependa dos crimes cometidos seus crimes não são esquecidos e muito menos apagados e deveríamos levá-lo a justiça, ela não pareceu entender. Eu não peço que não errem, eu bem sei que já errei muito, só peço que reconheçam o erro como reconheci os meus, e aprendam com ele.

Furya Adventures 05 – Sessão 07

Escrito por Ugrand

Iniciamos nossa viagem atras dos Orcs em direção ao Cume Wyvern.

Depois de uma boa noite de descanso com meu precioso martelo, seguimos viagem, no caminho passamos por uma carruagem abandonada, que obviamente chamaria a atenção de qualquer outro idiota, mas para mim era muito óbvio que se tratava de uma armadilha, a ignoramos e seguimos em frente!

A montanha | Carrinho de Pipoca
Cume da Wyver visto ao longe

Ao chegar naquele monte de montanhas, Tyr me mostrou pra onde olhar, e pude ver um Orc vacilando e tocando algo que parecia um tambor, ele não nos viu naquela distância então aproveitamos para nos aproximar Depois de “planejar”, se é que se pode chamar de planejamento… Gimble deixou aquele monge inútil do Absalon invisivel que foi até a montanha furtivamente, mas ele é tão escandaloso que o orc pareceu perceber a aproximação.

Milo então disparou uma flecha que matou o Orc e ainda por cima fez ele ficar sentadinho, preso na parede, parecendo que estava dormindo, este rapaz não tem problemas de vista com certeza, e claro, ainda bem que estou aqui para abençoar todos com minha boa sorte!

Orc tranquilamente silenciado

Esperamos um bom tempo até Absalon voltar, ele nos contou de uma vila de orcs com muitos deles. por Tyr, facilmente derrotaríamos estes monstros, ainda mais comigo ao lado deles mas, como estou rodeado por covardes, fomos pelo caminho mais furtivo.

Absalon e Milo subiram para interceptar o orc que vinha render o que estava morto… eu fiquei a postos para abençoa-los se necessario, enquanto Taescia e Gimble ficaram pra trás, aquele bardo é um frouxo mesmo!

Graças a luz de Tyr, Milo matou outro orc novamente com uma unica seta. Denada Milo!

Absalon tentou atrair outros orcs jogando uma pedrinha na entrada da caverna, e conseguiu chamar a atenção de outros junto, “suspiro”…. esse monge… Contudo, eu tinha certeza de que quando eles atacassem, todos os outros orcs viriam nos enfrentar! e eu já me antecipei para acabar com todos!

Os outros covardes ficaram receosos, não sei por que! conforme esperado, Tyr nos deu sua força para acabar com a batalha rapidamente, mesmo o lider Orc e um monstro gordo chamado Gog, não foram páreo para a fúria de Tyr. Justiça, sangue e glória a Tyr!!

Ogre - Wesnoth Units Database
Gog, 3,4m e 412kg de beleza

Depois do combate, peguei o colar daquele líder orc fracote e o usarei em honra a Tyr! encontramos também algumas moedas e alguns  frascos de perfumes que não cheiravam muito bem não…

No mapa que tinha sobre a mesa da cabana do líder, estava mostrando partes onde estava escrito e claro quais eram áreas da região e por quem eram “dominadas”, orcs, globins e humanos, este último com uma ressalva “perigosos”.

Estes humanos fracotes são perigosos?? vocês não fazem ideia então como são os anões… bom, faz sentido não mencionarem anões porque provavelmente nenhum orc saiu vivo ao encontrar um então eles nem devem saber que existimos 😀

Cansados e com os outros um pouco feridos, fomos dormir e a noite foi realmente agradável e revigorante.

Continuamos nossa jornada agora para encontrar a Banshee Agatha, mas no caminho, encontramos alguns monstros hediondos que pareciam moscas gigantes horrendas, apesar de usar do máximo de nossas artimanhas, eu e Absalom fomos mordidos e tivemos nosso sangue chupado, mas os derrotamos. Espero que tenham aproveitado monstros malditos!

Stirges sangue-sugas

Passamos a noite, e continuamos o caminho para encontrar a banshee Agatha, ao chegar no covil da besta, Gimble e Taescia decidiram engajar e conversar com ela — Aliás, eu não sei porque o Gimble gosta tanto de conversar com monstros todas as vezes que ele fez só apanhou… ele não vai aprender nunca este gnomo estúpido??? — Ouvimos a conversa e eles foram bem e conseguiram a informação que buscamos e preciso lembrar de dizer ao Gimble que este poema que ele fez foi a coisa mais melosa e nojenta que já ouvi!, eca!

Banshee, uma vez bela, agora perigosa

Ao terminar a empreitada nos dirigimos a cidade e encontramos novamente os mosquitos malditos, mas demos cabo rapidamente de todos depois de aprender como eles agiam e claro, sempre com a proteção de Tyr.

No outro dia chegamos finalmente à cidade com as missões cumpridas.

Furya Adventures 05 – Sessão 03 (parte II)

Escrito por Gimble

Depois de uma breve conversa com a proprietária do estabelecimento, que estava extremamente feliz por se livrar dos Marca-Rubra, descobrimos que os Marca-Rubra vêm molestando não só a cidade, mas também as meninas da taverna. A fim de deixá-las asseguradas, prometemos às donzelas que daríamos cabo dos Marca-Rubra. Descansamos ali mesmo para partimos pela manhã. Mas antes disso, plantamos uma informação útil para que tenhamos uma vantagem sobre os Marca-Rubra: disse que nós nos ausentaríamos da cidade para conseguir reforços, mas na verdade nos dirigiríamos para a passagem secreta para atacar o covil dos malfeitores.
Saímos a caminho da passagem secreta, mas, antes, desviamos o caminho e fomos a um milharal que continha alguns itens mágicos como informado pelo gracioso arrombado. Segundo ele, na passagem secreta existia um monstro como guarda-costas extremamente perigoso. O monstro era uma amalgamação de músculos e olho que tinha o poder de entrar na mente de cada pessoa e usar seus segredos como vantagem. Por sorte, existiam duas maneiras de lidar com ele: dando itens mágicos ou oferecendo carne humana. Por isso decidimos primeiro adquirir os itens mágicos para usá-lo de barganha.

O espantalho

Ao chegar no milharal, nos deparamos com um espantalho tenebroso que vigiava a plantação e começamos nossa procura pelos itens escondidos. Ungrand encontrou a localização do objeto com seu detector de magia, e começamos a cavar no lugar com meu servo invisível e com a ajuda de Giardia. Algo sinistro então aconteceu: fui abduzido por um espantalho monstruoso, ele tapou minha boca para que eu não gritasse e me arrastou para o meio do milharal. Antes de ser levado muito longe, consegui desenhar uma seta com meu servo invisível mostrando minha direção e Absalom conseguiu interceptá-lo antes que o mesmo me levasse ainda mais longe.

Absalom usou seu cajado para distrair o monstro e, com chutes certeiros no braço do monstro, conseguiu me libertar. Logo no encalço, o grupo todo chegou ao combate. Ungrand usou de seu fogo sagrado para atear fogo, enquanto os ataques de Milo e Giardia o mantinham ocupado. Foi então que Absalom, usando do poder do vento, fez com que o fogo que já queimava o espantalho se espalhasse para que ele sofresse ainda mais com seus ataques, e assim, o espantalho fora derrotado. Mas, ao ser derrotado, o espantalho nos deixou um último presente.

O triste fim do espantalho

O fogo começou a se espalhar e todos tentamos apagá-lo jogando terra, até Ungrand apagar o fogo com uma magia que fez jorrar água do céu.
Ao conseguirmos os objetos mágicos, dos quais um era uma besta mágica que ficou a cargo de Milo, partimos para passagem secreta.
Ao chegar na passagem secreta, encontramos o monstro do qual o arrombado falara. Um ser grotesco que falava na mente de todos buscando seus pontos fracos e desejos a fim de induzi-los contra seus aliados. Eu prometi a ele que lhe daria um item mágico, mas que, para tê-lo, ele deveria buscá-lo. Ao se aproximar, começamos um ataque conjunto. Ele retalhou nesse momento e me atacou com o que posso descrever somente como a sensação da morte, mas não o caloroso abraço da passagem e sim o frio e nojento sentimento do decaimento e finitude, e foi nesse momento, que apaguei.

Nonô, o devorador de carne e magia

Ao acordar, recebendo uma poção mágica de Milo, percebi que o monstro se encontrava derrotado. Achamos um tesouro escondido em uma vala no chão com uma espada mágica belíssima cujo nome no passado fora “Garra”, poções mágicas, pergaminhos mágicos e bastante dinheiro. Agora espero que descansemos um pouco antes de continuar nossa jornada, porque ainda há muito perigo à espreita neste lugar tenebroso.

Furya Adventures 05 – Sessão 02

Escrito por Blanco Montego

Finalmente conseguimos nos juntar ao grupo na caverna. O ambiente se entrava escuro não conseguia enxergar nada além de um metro de distância, ao meu lado a meio-orc Giardia conseguia ver com tranquilidade um burburinhar vindo de algum lugar a nossa frente, eu apenas conseguia escutar. Logo pude perceber que se tratava do grupo contratado para defender a caravana do Gundren Busca-Rocha, finalmente poderia ajudar o grupo e fazer jus ao pagamento que eu recebi.

Infelizmente por culpa do meu atraso não foi possível ter uma apresentação decente, eles já estavam em meio a uma missão na caverna para salvar Sildar Hallwinter, após uma breve apresentação começamos a entrar em vários ambientes dentro da caverna com esperanças de encontrar ele ainda vida, em um desses ambientes conseguimos achar Sildar porém ele se encontrava rendido como refém pelo o temido Yeemik, um goblin que tem como maior sonho se tornar o líder do pedaço no lugar do Klarg, o Bugbear que já tinha sido morto momentos antes de eu me juntar ao grupo.

Yeemik me parecia nervoso fez ameaças de matar Sildar, felizmente o bardo entrou em ação e começou a tentar convencer o goblin a libertar o refém, Yeemik ainda não sabendo do destino Klarg negociou para matamos o seu rival bugbear eis que dissermos que ele já tinha encontrado seu fim, claro que sabendo disso ele aumentou o preço de “resgate” e pediu nossa armas para libertar Sildar, e esse foi seu maior erro.

Yeemik, o líder Goblin

            Iniciamos uma luta que durou algum tempo e quase custou minha vida em uma manobra arriscada para tentar salvar Sildar a meia-orc quase me matou quanto tentou usar meu escudo como uma escada para chegar até Yeemik, foi nessa luta que eu pude ver como o grupo era de fato muito forte, os golpes de Ugrand era realmente poderosos e suas magias de clérigo me salvaram de ser morto, o monge  Absalon Urden matou Yeemik praticamente sozinho, enquanto o bardo cantava suas músicas que nos enchia de coragem, e dentro de pouco tempo o grupo venceu o desafio, finalmente conseguimos resgatar Sildar.

Sildar Salão-Invernal em seus tempos áureos

            Fizemos a escolta de Sildar até a cidade de Phandalin e nos dirigimos imediatamente para a estalagem local que também funcionava uma boa taverna, lá fizemos várias perguntas aos locais e descobrimos que tem alguns arruaceiros que se chamam de marcarrubra e estão de forma sistemática roubando os habitantes da cidade, decidimos que  vamos acabar com o pequeno reinado deles ali, investigamos um pouco mais e descobrimos por meio do filho do dono da estalagem que tem uma criança halfling que descobrira dias antes uma passagem secreta, decidimos ir até a casa da criança em busca de mais informações sobre os marcarrubra.

            Chegando na casa da criança fomos recebido pela sua mãe uma simpática halfling que com muita resistência foi se abrindo, claro que nessas horas a habilidade do bardo é de extrema importância e com o tempo o ele conseguiu convencer a mãe a deixar seu filho conversar conosco, ele contou que os marcarrubra gostam de ficar em um bar perto do bar e que ele sabe da entrada secreta para o esconderijo dos bandidos.

Bandido Marca-Rubra

            Com as informações decidimos ir de imediato em direção ao local indicado pela criança para invadir o esconderijo e derrotar os marcarrubra de uma vez por todas, mais antes de chegamos o grupo foi emboscados por eles e começas uma luta de vida ou morte, eles estava em maioria e decidimos enfrentá-los mesmo assim, pegamos nossas armas fomos para cima, o bardo teve a ideia de usar uma magia de sono para retardar ação dos marcarrubra enquanto eu e os outros entramos em combates corpo-a-corpo com os outros, estávamos todos nervosos pois eles eram muito bravateiros e começou a desdenhar das nossas habilidades. A luta durou algum tempo e derrubamos quase todos, finalmente vamos descobrir o que esses bandidos escondem no seu covil.

Furya Adventures 02 – Diário de sessão 02

Escrito por Bone, o Ladino

O dragão azul era gigante e seu bafo não era de fogo como os que eu já ouvira histórias, da sua boca saia relâmpagos brilhantes e mortais, incinerando guardas que estavam na paliçada junto com meu grupo, eu começava a suar como há muito não acontecia, que monstro terrível, que besta gigantesca e mortal.

Sentindo o cheiro dos corpos carbonizados próximos a mim, a mente trabalhava rapidamente pensando na melhor estratégia, que sempre se resumia a sobreviver. Eu e minha companheira de ladinagens descemos e corremos para a entrada do túnel dentro da fortaleza, alí seria o lugar mais seguro, mesmo que as paredes fossem derrubadas pelo monstro. Tentei levar crianças e chamar os adultos para se proteger também, mas a população local é a mais burra que já encontrei nas minhas andanças e se recusou a buscar abrigo.

Balesta, não conhecida por Bone

Em falar em burrice, nosso colega draconato desceu, seguido do anão, mas o gladiador metido a herói ficou lá em cima rebolando para o dragão, doido para morrer. Não era o único com pouca inteligência, já que o anão subira de volta levando uma flecha enorme nas mãos, quem vai conseguir usar um arco tão grande pra jogar essa flecha no monstro? Ah, deve ter sido o gladiador… já que desceu aos gritos do povo como um heroi, deve ter acertado ou ao menos assustado o dragão já que não ouvi barulho de toneladas de carne caindo no chão. Pouco importa, o heroizinho conseguiu abrir o caminho para enfim sairmos desse lugar maldito.

Do lado de fora da fortaleza parecem ter se multiplicados os kobolds e cultistas, vai ser difícil ir embora desse lugar. Enquanto isso o prefeito chamou o heroizinho e o anão para conversarem, o draconato foi junto e quando volaram já tinham a missão de salvar um povo que ficou escondido no templo de um monge… Eu juro que se tivesse como ir embora dessa cidade eu iria, mas com ela totalmente cercada, melhor andar com eles por segurança, vamos então pra esse templo.

Exército Kobold

O lugar estava sendo vigiado por dezenas de cultistas e kobolds, alguns tentando abrir a porta dos fundos com fogo, mas só faziam fumaça, então o jeito era aproveitar disso e matar o máximo deles sem ser visto, eu e a ladina Cleyde começamos a matança até sermos percebidos e então chamei o resto do grupo pra terminar o massacre. Já dentro do templo tinha muitas crianças e mulheres além do bendito monge que não parecia querer salvar ninguém.

O Draconato convenceu o monge que convenceu as pessoas a serguirem pelo caminho que eu convenci o heroizinho a convencer a todos a seguirem… Depois de tanto convencimento todos saiam pela porta dos fundos enquanto dezenas de cultistas e kobolds batiam com um aríete na porta da frente para poder entrar. Foi por pouco, todos saimos com muita pressa e cuidado do lugar, deixando os invasores muito irados por não encontrem ninguém lá dentro.

O monge que não queria lutar

Rertornando à fortaleza encontramos alguns impecilhos que foram facilmente eliminados, mas não antes de o draconato perceber que é bom ouvir meus conselhos de vez em quando. A paz foi retomada… ao menos era o que parecia até que o Anão desce correndo e sai pelos portões da fortaleza em direção ao monte de kobolds e kultistas. Eu corro pra ver o que era, parecia um tipo de duelo, ele contra um enorme draconato azul parecido com nosso companheiro Dovah. O anão contava vantagem e provocava o monstro que mal teve o gosto de acerta-lo uma vez e já viu o corpo atarracado no chão sem movimento. Não sei qual era daquela peleja, mas depois de achar que o anão estava morto ele foi embora levando todo seu exército junto. Cada coisa estranha que acontece nesse lugar…

Draconato louco

Enfim, o anão está vivo, eu estou vivo e a Cleyde está viva, isso é o que importa… até que o prefeito nos chama para oferecer uma boa recompensa, dinheiro que nunca vi antes, para que a gente descobrisse mais sobre os cultistas e aquele draconato azul… mais dinheiro, mais perigos, mais histórias pra contar em breve…