Archive for the ‘ Furya Adventures ’ Category

Furya Adventures 02 – Diário de Sessão 04

Escrito por Bone

O monge severamente torturado conhecido como Leozin recolhia informações dos cultistas quando chegamos e o resgatamos e agora resolveu compartilhar o que descobriu. Muito do que foi exposto a gente já sabia, um culto de dragão, seres extremamente poderosos, uma dragoa deusa destruidora que o culto quer invocar e essas coisas que só o Dovah entende. O que pesquei é que se essa monstrenga for invocada, vai ser o fim do mundo como conhecemos, vai ser dedo no sul e gritaria.

O mais importante e que veio apenas coroar a decisão de lutar contra isso foi quando ele ofereceu 750 moedas de ouro pra gente ir investigar um pouco mais sobre esse culto, eu já faria isso de qualquer forma, sou muito novo pra morrer, 70 anos não é nada, mesmo pra alguém sofrido como eu. O resto do grupo também não precisou pensar muito, estão todos preocupados com essa deusa e seu exército que não para de crescer.

Tiamat – A deusa dragão

Fizemos compras. Tentei ajudar o Raul a devolver um martelo de guerra relíquia de família que ele tinha pego com um anão de Verdeninho, até paguei do meu bolso uma arma nova pra ele, mas o antigo dono não quis aceitar a devolução e novamente eu tive uma prova de que minhas boas ações nunca funcionam, não sei porque ainda insisto.
Depois das compras fomos para uma caverna indicada por Leozin que ficava exatamente onde tivemos a festa cultista e resgatamos os escravos, claro que a contragosto, pois aqueles milhares de kobolds, cultistas e adeptos deixam qualquer um bem nervoso, mas chegando lá uma surpresa, estava tudo vazio exceto por um grupo de caçadores que pareciam bem apáticos ás nossa perguntas.

Chegamos à caverna e todos puderam mostrar novas habilidades, exceto eu que não tive oportunidade, mas a que mais me espantou foi Cleyde, já ando com ela há tanto tempo e não sabia que sua habilidade de matar era tão precisa e poderosa. Foi fenomenal. O Anão e o Herói também mostraram umas coisas bem interessantes.

Cleyde versão assassina

Encontrei uma passagem na caverna, muitos cultistas dormindo, foi divertido pra mim e Cleyde fazermos um extermínio em massa, mas logo nos deparamos com a meio-dragoa azul de alto poder que já deu as caras antes. A batalha foi fácil até ela fugir, eu fiquei pegando espólios e um disfarce no baú enquanto os outros foram atrás dela, essa maldita não poderia fugir!

Terminado meu saque eu desci as escadas de onde vinha barulho de combate, tranquilo, já estou me acostumando, mas me deparo com uma cena terrível, todos feridos, um general meio-dragão azul de extremo poder, Raul cercado, Dovah afastado, o anão ainda tentando se ajeitar no combate e Cleyde muito machucada… Maldita hora que eu resolvi ficar para trás…

Os arcos novos que compramos tinham defeitos de fabricação, nem eu nem Cleyde conseguimos fazer nossos habituais assassinatos-uma-flecha-uma-morte… todos lutavam com o melhor que tinham e então… Um brilho de luz estrondoso atravessou o corpo da minha elfa preferida, Cleyde foi ao chão, sem se mover. Corri, dei poção de cura, Raul ajudou com suas mãos brilhantes e ela não se movia, havia um buraco em seu abdomem… Alguém deve ter conseguido terminar a batalha, eu não sei, não vi mais nada, só a sombra dos meus companheiros em volta de Cleyde nos meus braços.

Minha vida passou sob meus olhos, os humanos matando meus pais, eu preso sozinho e com fome em casa, minha vida na rua, sozinho tendo que me virar, todos traindo, machucando, ferindo e eu tendo que aprender a sobreviver, até encontrar aquele pedaço de luz que abrandou meu lado mais sombrio e minha falta de esperança. A primeira pessoa na minha vida que fez eu me preocupar com mais alguém, que fez eu sentir que poderiam haver pessoas boas. Também por causa dela conheci esse grupo estranho que acabei me apegando e me importando, cada um com seu jeito único, irritante e ainda assim cativante. Tudo por causa dela.

Escuridão. Era tudo que eu via. O passado foi negro, o presente estava clareando, mas meu futuro era absurdamente sem cor alguma, sem vontade, sem motivo, sem esperança, sem razões para continuar. Peguei seu corpo, coloquei nas costas, me despedi do grupo que me acompanhou até alí e saí para enterrar minha companheira, dar um descanso merecido. Tão nova, ainda com tantas aventuras para viver, para vivermos, mas acabou abruptamente, tudo porque eu fiquei para trás colhendo espólios de batalha, minha maldita ambição e cobiça. Não importa mais os dinheiro, as aventuras, os golpes… sozinho não tem mais graça.

A solidão voltou pra mim pra me mostrar que esperança, alegria e companhia é temporária, apenas uma isca para tolos nesse mundo estúpido e injusto. Deixei de ser só, apenas para descobrir que não conseguia mais ser sozinho. Poderia voltar a andar com aquelas pessoas que estavam se arriscando na missão, mas para que? Para o mundo não ficar pior? E tem como ficar pior realmente? Se tinha, já ficou. Desejo que eles tenham mais sorte, tenham algo pelo que lutar, tenham esperanças ainda, pois a minha morreu.

Furya Adventures 02 – Diário de sessão 03

Escrito por Dovah

Cara, ontem eu vi um dragão azul… e foi incrível. Ainda tô perplexo por presenciar tamanho poder. Ele era majestoso, poderoso e… monstruoso. DO mesmo jeito que devia ser o meu ancestral Mirmulnir, o Azul.

Não fosse pela ação quase suicida de Raul, ajudado pelo anãozinho Ulgrim, que disparou aquela flecha gigante contra o dragão agora ia tá todo mundo morto.

Mas uma coisa me deixou muito intrigado: como que aquela mulher, tão pequena aos olhos de um gigantesco dragão, conseguiu dobrá-lo à sua vontade? Que terrível poder é esse capaz de subjugar a vontade uma criatura tão poderosa?

Bom, de qualquer forma, o dia foi salvo. Meus novos, e estranhos, companheiros e eu conseguimos descansar após todo aquele caos.

O prefeito Nighthill, ainda tava apavorado com os eventos do dia anterior. Ele nos procura pra pedir ajuda. Na verdade um trabalho, já que nos ofereceu dinheiro desta vez: localizar o acampamento inimigo e avaliar os seus números.

Meu desejo de explorar este mundo e desenvolver o poder da minha herança pulsa cada vez mais forte em minhas veias. Com certeza não era necessário me oferecer dinheiro, eu iria de qualquer forma. Mas com um valor em jogo, pelo menos o serviço daqueles dois elfos estava garantido. Realmente me incomoda bastante a falta de honra destes dois. Eles são muito bons no que fazem, porém a falta de escrúpulos que já demonstraram em tão pouco tempo está me deixando com o pé atrás. Penso que podem nos trair à qualquer momento, desde que a oferta seja vantajosa.

O Drow na visão de Dovah

O tamanho da gratidão do povo de Verdeninho ainda me deixa um pouco desconcertado. Um dos anões da cidade, inclusive, ofereceu pro Raul o seu martelo de combate, que estava em sua família à gerações, como prova de gratidão. Este povo é honrado e grato. Gosto disso.

Nossa empreitada começa com uma interrupção: logo que começamos a nos movimentar, fomos abordados por um rapaz manco de uma perna, que se apresentou como Neosin Aladra. Ele implorou que ao seguirmos em nossa missão procurássemos pelo seu mestre chamado Leosin Erlanta (ou algo parecido) que foi raptado pelos inimigos.

Após ele nos deixar, um pouco assustado pelas tentativas incisivas do anão em tentar colocar a perna dele de volta no lugar, seguimos os rastros deixados pelos inimigos ao se retirarem. Eles deviam estar abarrotados com os espólios do ataque, já que os rastros estavam absurdamente nítidos no chão. Os elfos se mostraram muito úteis, já que conseguiram nos manter no caminho o tempo todo.

Cleyde, Ladina (e rastreadora nas horas vagas)

Depois de andarmos por quase uma hora e meia chegamos ao que parecia um pequeno acampamento inimigo. Era perto de meio-dia e eles estavam assando frangos em uma fogueira, no meio de uma pequena clareira. Haviam alguns cultistas e vários daqueles cachorros draconianos que chamam de kobolds. Percebemos que os cultistas não se sentem confortáveis com a presença dos kobolds, tolerando-os apenas pelo volume que fazem em suas hordas de ataque.

O elfo orelhudo montou uma estratégia. Iriamos contornar o acampamento, escondidos na floresta e reduzir o número dos kobolds com ataques furtivos. A ideia era boa, mas ele não entende que ser furtivo, para um cara do meu tamanho não é muito viável. Além disso eu carrego um poder nas veias que pulsa por ação. Eles não conseguem entender, é como se o meu sangue fervesse quando presencio uma possibilidade de combate, como se um relâmpago atingisse minha cabeça. A magia é viva, bruta, poderosa, quase impossível de controlar. E não deu outra: no meio da ação tive que deixar a furtividade de lado, saltei de dentro da mata e taquei fogo naqueles kobolds… Derrubei 5 de uma única vez.

Mãos flamejantes de Dovah

Quando vi o anão já estava correndo enlouquecido em direção aos inimigos. E instantes todos estavam envolvidos na batalha. Não demorou

muito e logo vencemos, mas não antes de pegarmos um dos cultistas e forçá-lo a nos dar informações.

Descobrimos que os inimigos estavam em um acampamento próximo e que ainda havia mais uma patrulha de inimigo nos arredores.

À medida que seguimos o caminho, percebemos, em tempo, que nos aproximávamos da patrulha inimiga. Porém, desta vez a sutileza não nos abençoou. Fomos descobertos em nossa aproximação e o combate precisou ser franco. Diferentemente da última batalha, aqui encontramos um inimigo formidável. O líder deste pelotão estava muito acima do nível de seus subalternos. Posso dizer que se não fosse pela magia, eu teria morrido facilmente nas mãos dele. Ele resistiu (claro que não sem sofre) à dois Shazans e à um Fus Ro Dah. Foi necessário acabar com o pelotão inteiro primeiro para depois focar os esforços de todos contra o líder. Admito que não foi nada honrado, mas foi necessário.

Quando recuperamos o fôlego seguimos o nosso caminho e logo encontramos o acampamento inimigo. Eles estavam em festa, comemorando o seu sucesso contra Verdeninho.

Tivemos um momento de discussão e divergência. Os elfos, desonrados como sempre, queriam já retornar à Verdeninho afirmando que a missão já estava cumprida. Queriam apenas informar a localização do acampamento e que a quantidade de inimigos era absurdamente alta. Graças à Bahamut que temos outros membros um pouco mais sensatos nesta equipe. Após muito discutir entramos em acordo e traçamos a estratégia para entrar. Nos vestimos com as roupas dos inimigos, e sim, eu esqueci de mencionar que o elfo de pele negra teve sim outra brilhante ideia de surrupiar as vestes dos inimigos que derrotamos mais cedo caso fossem úteis no futuro. E não é que foram uteis mesmo?

Robes com capuz para disfarce de cultista

Conseguimos entrar com certa facilidade. Todos estavam festejando e havia muita bebida. Logo que entramos logo observamos que os serventes da festa estavam todos acorrentados. Eram prisioneiros. Novamente contra a resistência dos elfos, concordamos em sair dali levando os prisioneiros conosco.

Raul, sendo brutalmente delicado, conseguiu se aproximar de um dos prisioneiros e propôs a possibilidade de liberdade. Com certeza, pela quantidade de tapas que o Raul deu na nuca do rapaz, na intenção de fingir ser inimigo, fizeram o prisioneiro pensar duas vezes antes de aceitar a proposta. Ele sugeriu que nos encontrássemos em uma caverna retirada para conversarmos melhor.

Uma vez na caverna, conseguimos alinhar a estratégia e também descobrimos que um dos prisioneiros provavelmente era o Leosin, mestre do rapaz que nos pediu ajuda antes de deixarmos Verdeninho. Novamente os elfos brilharam. Cleyde seduziu vários deles, e a medida em que se aproximavam do local de abate Bone eliminava-os para e pegar suas vestes, afim de disfarçar os prisioneiros, caso necessário. O rapaz acorrentado também informou que no lado oposto do acampamento  haviam esculpido na rocha uma série de reentrâncias que permitiriam escalarmos a parede rochosa que cercava o acampamento.

A sedução mortal

Estratégia alinhada partimos para a execução. Altas horas da madrugada, quando todos estavam embriagados demais para combater ou mesmo ficar acordados seguimos para a tenda onde os prisioneiros eram mantidos. Lá realmente encontramos o tal Leosin, muito ferido devido às constantes torturas. Por incrível que pareça ele ainda queria ficar ali. O maluco dizia que precisa coletar mais informações antes de partir para Verdeninho. Obviamente não permitimos e ele foi carregado para fora da tenda.

Quando chegamos ao local da escalada ouvimos o soar da trombeta de alarme. Haviam percebido a fuga dos prisioneiros. Conseguimos escapar escalando o paredão, mas o inimigo já estava em nosso encalço e iriam escalar também, mas Bone sacou de dentro de suas vestes uma substância viscosa e pegajosa e a despejou parede abaixo e logo depois ateou fogo. Pelo cheiro parecia gordura de algum animal.

Conseguimos cumprir nossa missão e salvar os prisioneiros, porém a noite ainda é longa e estamos muito distantes de Verdeninho. Os inimigos estão em nosso encalço e carregamos um homem de orelhas pontudas que está gravemente ferido. Falta muito para conseguirmos descansar.

Furya Adventures 02 – Diário de sessão 02

Escrito por Bone, o Ladino

O dragão azul era gigante e seu bafo não era de fogo como os que eu já ouvira histórias, da sua boca saia relâmpagos brilhantes e mortais, incinerando guardas que estavam na paliçada junto com meu grupo, eu começava a suar como há muito não acontecia, que monstro terrível, que besta gigantesca e mortal.

Sentindo o cheiro dos corpos carbonizados próximos a mim, a mente trabalhava rapidamente pensando na melhor estratégia, que sempre se resumia a sobreviver. Eu e minha companheira de ladinagens descemos e corremos para a entrada do túnel dentro da fortaleza, alí seria o lugar mais seguro, mesmo que as paredes fossem derrubadas pelo monstro. Tentei levar crianças e chamar os adultos para se proteger também, mas a população local é a mais burra que já encontrei nas minhas andanças e se recusou a buscar abrigo.

Balesta, não conhecida por Bone

Em falar em burrice, nosso colega draconato desceu, seguido do anão, mas o gladiador metido a herói ficou lá em cima rebolando para o dragão, doido para morrer. Não era o único com pouca inteligência, já que o anão subira de volta levando uma flecha enorme nas mãos, quem vai conseguir usar um arco tão grande pra jogar essa flecha no monstro? Ah, deve ter sido o gladiador… já que desceu aos gritos do povo como um heroi, deve ter acertado ou ao menos assustado o dragão já que não ouvi barulho de toneladas de carne caindo no chão. Pouco importa, o heroizinho conseguiu abrir o caminho para enfim sairmos desse lugar maldito.

Do lado de fora da fortaleza parecem ter se multiplicados os kobolds e cultistas, vai ser difícil ir embora desse lugar. Enquanto isso o prefeito chamou o heroizinho e o anão para conversarem, o draconato foi junto e quando volaram já tinham a missão de salvar um povo que ficou escondido no templo de um monge… Eu juro que se tivesse como ir embora dessa cidade eu iria, mas com ela totalmente cercada, melhor andar com eles por segurança, vamos então pra esse templo.

Exército Kobold

O lugar estava sendo vigiado por dezenas de cultistas e kobolds, alguns tentando abrir a porta dos fundos com fogo, mas só faziam fumaça, então o jeito era aproveitar disso e matar o máximo deles sem ser visto, eu e a ladina Cleyde começamos a matança até sermos percebidos e então chamei o resto do grupo pra terminar o massacre. Já dentro do templo tinha muitas crianças e mulheres além do bendito monge que não parecia querer salvar ninguém.

O Draconato convenceu o monge que convenceu as pessoas a serguirem pelo caminho que eu convenci o heroizinho a convencer a todos a seguirem… Depois de tanto convencimento todos saiam pela porta dos fundos enquanto dezenas de cultistas e kobolds batiam com um aríete na porta da frente para poder entrar. Foi por pouco, todos saimos com muita pressa e cuidado do lugar, deixando os invasores muito irados por não encontrem ninguém lá dentro.

O monge que não queria lutar

Rertornando à fortaleza encontramos alguns impecilhos que foram facilmente eliminados, mas não antes de o draconato perceber que é bom ouvir meus conselhos de vez em quando. A paz foi retomada… ao menos era o que parecia até que o Anão desce correndo e sai pelos portões da fortaleza em direção ao monte de kobolds e kultistas. Eu corro pra ver o que era, parecia um tipo de duelo, ele contra um enorme draconato azul parecido com nosso companheiro Dovah. O anão contava vantagem e provocava o monstro que mal teve o gosto de acerta-lo uma vez e já viu o corpo atarracado no chão sem movimento. Não sei qual era daquela peleja, mas depois de achar que o anão estava morto ele foi embora levando todo seu exército junto. Cada coisa estranha que acontece nesse lugar…

Draconato louco

Enfim, o anão está vivo, eu estou vivo e a Cleyde está viva, isso é o que importa… até que o prefeito nos chama para oferecer uma boa recompensa, dinheiro que nunca vi antes, para que a gente descobrisse mais sobre os cultistas e aquele draconato azul… mais dinheiro, mais perigos, mais histórias pra contar em breve…

Furya Adventures 02 – Diário de sessão 01

Escrito por Mestre Ranzzor

Ya Hull – O velhinho de 37 anos

Nossos heróis saem em direção a Verdeninho saindo de Baldur’s Gate, Ya já os estava esperando com a carruagem pronta e carregada e nao podia conter a ansiedade em finalmente voltar para casa depois de tantos anos. Viajaram por 4 dias em estradas relativamente planas e absolutamente sem nenhum incidente, fez com que pensassem ter sido o dinheiro mais facil que já tiveram recebido na vida… mas ao chegar ao topo de uma subida, ao inves de encontrar o trafego volumoso de comerciantes ao qual Verdeninho está acostumada, encontraram uma cidade sendo atacada por um dragão, colunas de fumaça preta subindo de diversos pontos da cidade Ya chicoteia os cavalos para chegarem o quanto antes, logo na entrada eles encontram uma familia com 3 crianças, um homem forte mas mancando e uma mulher que estava ali para defender sua família dos 7 Kobolds que os ameaçavam.

Verdeninho

O velho Ya os reconheceu imediatamente como sendo sua filha e seus netos! e suplicou ajuda aos seus companheiros. Sem hesitar, o grupo salta de carroça e engaja contra os montros, saindo vitoriosos! Linan, filha de Ya, explica entao a situação, verdeninho esta sendo atacada e eles nao sabem ao certo o porque mas ela precisa escoltar sua familia para dentro da fortaleza no meio da cidade enquanto ainda há tempo para entrar. ao chegar a fortaleza, o velho Ya cumpre o prometido, paga os seus companheiros as remanescentes 10 PO que lhes competiam e some para cuidar dos seus. Enquanto isso uma figura mais nobre, porém muito ferida com bandagens cercando metade de seu rosto e uma tipoia improvisada segurando seu braço esquerdo se aproxima dos aventureiros. Ele é Talbaw Nighthill, o governador de verdeninho, ele conta como a cidade já está sendo atacada a algumas horas mas ele não sabe o porque e comentar que seria muito bem capturar algum dos monstros vivos para interrogar, mas isso nao é tao importante como salvar o moinho de trigo que está prestes a ser queimado. Ele recruta o grupo, mesmo tendo de pagar um pouco adiantado com o pouco dinheiro que lhe sobrava para Bone e Cleide, para que protejam o moinho enquanto ele separar um grupo de defensores que cuidará da defesa pelo resto da noite.

Moinho impulsionado à água

Eles descem então pelo velho tunel que passa por baixo da cidade, Escobert, o castelão de Verdeninho, abre o portao para nossos amigos que descem entao saindo escondidos para que nao tenham nenhum tipo de embate contra os ofensores. Eles passam por um ninho de ratos no meio dos caminhos mas, como eles nao os incomodam, os roedores também acabam ignorando-os. Bone muito furtivamente abre o cadeado que trancava a entrada do velho tunel, mas para sua surpresa, alguns Kobolds e cultistas estao patrulhando o rio para encontrar alguns sobreviventes porém ainda nao haviam avistado o grupo que decidiu nao ser furtivo e simplesmente eliminar os invasores… menos um.. Capturaram com sucesso um dos Kobolds e o interrogaram, ele reconheceu Dovah como sendo, erroneamente, um dos generais do Culto do Dragão, já que ele tinha escamas azuladas e era muito alto e decidiu então falar abertamente e respondar as perguntas o melhor que podia.

Cultista do Dragão

Os invasores estavam saqueando verdeninho, os Kobolds receberam ordens de saquear tudo de valor e levar para seu acampamento a sudoesta dalí, mas ele não sabia de muito mais e não pode dar mais detalhes. Após ter respondido tudo o que podia, Bone tirou a vida “de uma forma indolor” segundo ele, do Kobold. O grupo entao segue até o velho moinho, onde estranhamente percebem que as chamas que estão ali, sao bem pequenas e insuficientes para por fogo na construção, sem pensar muito eles surpreendem os atacantes que nao tem tempo de revisar e caem sem vida. enquanto pensavam em se retirar, Cleide ouve barulhos vindo do lado de dentro do moinho, eles entram devagar mas nao percebem que se tratava de uma armadilha e entram em combate com mais 10 atacantes, mas apesar do esforço do inimigo esta força também não é pareo para o grupo “graças aos dados amaldiçoados do Mestre

Dados amaldiçoados do mestre

Ao fim da batalha, Cleide saqueia 50 moedas de ouro que estavam no bolso de um dos cultistas, dinheiro esse que sem dúvida foi saqueado de Verdeninho… no caminho de volta a fortaleza o grupo de depara novamente com outro grupo de cultistas e desta vez um acólito que também é um conjurador de magias, mas este é outro combate curto.. mais corpos inimigos no chão e outras 50 moedas de ouro são encontradas… ao chegar novamente a fortaleza com boas notícias, Talbaw recompensa o grupo com 2 poções de cura leve que são recebidas por Cleide. e então… um rugido feroz silencia todo o murmurinho, choro e conversas na fortaleza… ao subir no parapeito eles veem a figura imponente do enorme Dragão Azul, suas escamas azuis brilham com um tom cintilante refletido pelo luz da Lua… Uma figura com uma Lança e um robe púrpura é visto ordenar o dragão para que destrua a fortaleza… o dragão, mesmo parecendo não ter gostado muito da ordem, inspira fundo, sua garganta brilha de um tom vermelho, ele abre sua boca e…… continua no próximo episódio!

Furya Adventures 01 – Epílogo

Com a Árvore morta os ramos secos foram embora da Cidadela para se juntar aos muitos outros criados pelas pessoas que compraram as furtas “milagrosas” e plantaram suas sementes durante esses últimos 12 anos e continuaram seu terror pelo mundo.

A cidadela ainda possuia muitos Goblins e Robgoblins vivos que acabaram sendo liderados pelo Bugbear caçador e refizeram sua sociedade lá dentro.

A pequena vila recebeu seus heróis com muita alegria sabendo que não corriam mais risco de serem dilacerados e mortos pelos “filhos” da árvore amaldiçoada (claro que sabemos que se enganaram). Quase todos festejaram pois a matriarca da família Hecrule só podia chorar pela perda dos seus filhos, um assassinado e outra transformada em um zumbi de planta morta.


Edgard Consegui a Estilhaçadora como foi pedido, ele entregou ao seu antigo clérigo-mestre e fez uma doação pomposa de ouro para a igreja de Wee-Jas sendo reconhecido entre os seus superiores como um prodígio de grande futuro.


Jaskier usou o fruto que ele encontrou nos escombros da árvore para curar sua gagueira, voltou para a vila e contou para todos que ele foi o verdadeiro salvador e que fez quase tudo sozinho… mas não acreditaram tanto assim na história dele, mas estavam adorando suas canções sobre a aventura.


Nein, como espírito puro e simples estava muito feliz com tanto dinheiro pra comer, beber e viajar com seu parceiro Jaskier, não queria nada além disso dessa sua vida tão boa e divertida. Difícil foi encontrar ela sóbria pra perguntar sobre seus planos de futuro…


Zé Bedaia não estava feliz com tudo aquilo, não conseguiu salvar seu amigo Karakas, não conseguiu salvar seu amor Sharwyn, mas estava decidido a não desistir e usaria o resto de sua longa vida para descobrir uma forma de trazê-la de volta a vida com seu livre-arbítrio.
Depois de estudar muito ele descobriu rumores de uma planta sagrada que liberava uma seiva que era capaz de reverter efeitos de dominação mental como os que a árvore Gulthias fez em Sharwyn e partiu novamente para uma aventura, não sabemos mais nada sobre ele até o momento.


Nosso mundo de aventuras é feita de personagens incríveis que vivem situações perigosas e muito empolgantes, às vezes com finais felizes para uns, e tristes para outros, mas isso é que torna tudo mais verossímil, como na vida real, temos que lutar a cada instante para que essa vida tão curta tenha valha a pena em cada um dos seus momentos.
Obrigado a todos que participaram e/ou acompanharam nossa jornada! Até a próxima!

Furya Adventures 01 – Diário de sessão Final

Agora o grupo já possuia tudo o que precisava, um Goblin vivo para obter informações, Durnn morto deixando o fosso em frente ao seu trono sem qualquer proteção e o baú de riquezas dos goblins disponível para saque, precisavam apenas descansar para enfrentar a jornada até o proscrito.

O interrogatório ao goblin foi rápido e cruel, descobriram que bastava descer o fosso que encontrariam o proscrito, mas não antes de enfrentar alguns goblins que ele mantinha como jardineiros em seu bosque e até um Bugbear caçador considerado muito forte pela tribo Durbuluk. Foi falado também de algumas plantas crueis que existia lá embaixo. Edgard tinha prometido ao Goblin que ele ia viver se contasse tudo, mas o grupo precisava dormir e com um goblin a solta isso parecia perigoso, então Nein e Jaskier deram cabo covardemente do dedo-duro.

Antes do merecido descanso vasculharam os corpos dos goblins, abriram o baú e conseguiram muitas moedas, além de antídoto (que tomaram animadamente) e alguns pergaminhos e então fecharam bem a porta da sala de tortura interrogatório e alí dormiram.

Ao descerem no bosque pelas vinhas que rodeavam as paredes do fosso perceberam que o lugar mais parecia um labirinto. Zé Bedaia usa sua magia secreta de encontrar objetos focando no anel de Sharwyn que ele conhecia tão bem e não importava o quanto seguissem a magia eles pareciam sempre estar mais longe do lugar que ela apontava. Jaskier então tomou a frente e foi desbravando cada nova sala fazendo o grupo agir com sincronia e eliminando todas as ameaças muito rápido (ao menos Nein e Edgard faziam isso, Jaskier não estava muito pra batalhas).

A matança continuava, mas as salas não tinham fim. Jaskier já estava com os dedos cansados de tanto abrir fechaduras de portas, Nein quase derreteu seu machado em um tipo de monstro que não haviam visto antes e Zé Bedaia identificou como um Thoqqua, Edgard mantinha focado em sua missão atrás da Estilhaçadeira e o grupo encontrou um Bugbear que cuidava das plantas, rapidamente o cercaram, antes que ele percebesse e deram cabo dele, rindo em seguida perguntando se aquele era o famoso caçador que tanto falavam… mal sabiam eles que o caçador era muito mais cruel e violento e estava longe dalí onde eles haviam ignorado em sua pressa por achar o proscrito.

Thoqqua

Após descobrirem que até os arbustos estavam vivos no lugar encontraram a gigantesca Árvore Gulthias e seus protetores, Belak, o proscrito e 2 suplicantes; Sharwyn e Sir Bradford que estavam mudados, suas peles eram pálidas e secas como cascas de árvore, seu olhar perdido e a maldade implantada em seus corações. Estava na hora do acerto de contas.

Sir Bradford já começou mostrando porque a Estilhaçadeira era tão temida, com 2 golpes certeiros despedaçou a espada mágica de Jaskier e o Mangual de chamas do Edgard. Zé Bedaia tentou conversar com Sharwyn, dizer que veio para salvá-la, mas ela disse que ele é quem seria salvo quando aceitasse a Árvore como sua mestra, enquanto isso Nein entra em fúria e sem motivo aparente resolve que destruir a árvore é o mais importante a fazer.

Árvore Gulthias

O grupo estava tendo muita dificuldade na batalha, mas Zé tinhas as magias perfeitas e começou a acertar Belak que só gritava implorando pra não machucarem a árvore, ouvindo isso todos voltaram seus esforços para a monstruosidade gigante, exceto por Jaskier que jazia no chão, vítima dos ataques da estilhaçadeira. Edgar descobriu que o poder de causar ferimentos era muito efetivo contra a árvore e conseguiu fazer um grande estrago junto do machado de Nein. Mas Belak percebera também o quanto Nein era efetiva e resolveu dominar sua mente. O grupo inteiro começou a temer o pior, a meio-orc estava imparável e agora estava contra eles. Todos ajudaram a destruir a arvore e então os Ramos secos se voltaram contra Belak que agora tinha Nein como sua protetora, ela estava podando todos os ramos como uma profissional, mas sua mente lutava contra o domínio do proscrito.

Ramo seco

Sir Bradford e Sharwyn se tornaram zumbis sem vontade alguma depois da morte da Arvore Gulthias, Nein conseguiu recuperar sua própria mente e junto com Zé Bedaia, Edgard e os ramos secos deu cabo do Proscrito para todo o sempre…

Furya Adventures 01 – Diário de sessão 06

Escrito por Zé Bedaia

Chegamos em uma sala por meio de uma passagem secreta, ao centro havia uma sarcófago grande Jaskier e os outros logo se prontificaram a abrir, de dentro saiu uma criatura de um pouco mais de dois metros de altura, o mostro tinha membros alongados e dedos com unhas enormes que mais parecia garras, chifres longos, presas afiadas e uma pela cinzenta, nossa primeira reação era tentar de alguma forma se comunicar com fera, mas logo ficou claro que isso seria impossível. Não restando alternativas a não ser lutar.

Discipulo do dragão condenado

No começo achei que a luta seria rápida já que o primeiro golpe da Nein foi certeiro causando um grande estrago na pele da criatura, fiquei animado de começo mais percebi que seus ferimentos rapidamente se fecharam e em pouco tempo ele já estava regenerado. Nessa hora eu estava desesperado eu tinha gastado todos os meus recursos mágicos na minha última luta e só poderia ajudar fazendo ataques de longa distância com a minha besta, meus amigos continuava a atacar, porém a fera se curava logo em seguida. Lembrei que me restava um último feitiço chamado ácido, decidi usar em um ato desesperado e para minha supressa parece que fez efeito as feridas causadas pelo ácido não se regeneraram. Depois de ter lançado o feitiço eu virei o alvo principal do mostro, felizmente tive a ideia de me posicionar atrás da Nein e evitar que o mostro consegui-se me atingir com seus ataques, ao tentar me reposicionar ele conseguiu realizar um ataque com suas garras me causando um grande dano. A luta se estendeu por mais tempo, Nein sempre conseguindo causar grande dano que logo em seguida era regenerado.

Durante a batalha eu finalmente me lembrei que a criatura poderia ser um troll que são vulneráveis a fogo, compartilhei com todos a informação, Edgar tinha uma gema de fogo que poderia ser colocada em uma arma, ele me emprestou a gema coloquei na adaga que minha amiga Sharwyn me deu e assim finalmente tinha um arma que poderia dar dano no troll, entreguei para a Nein.

Adaga com esfera de fogo

Após entregar a adaga a Nein começou a fazer sequências de ataques devastadores no troll, a fera ainda conseguiu atingir mais uma vez o Edgar e o Jaskier não causando muitos danos, depois de algum tempo nós finalmente conseguimos derrubá-lo, porém ele ainda encontrava-se vivo sua pele estava regenerando, foi ai que tivemos a ideia de arrancar a cabeça do troll e matá-lo de uma vez por todas.

Depois de vencer o troll nós nos prontificamos em examinar a sala cuidadosamente em busca de alguns itens, achamos algumas coisas mas ainda não sabemos precisar o valor, voltamos para sala anterior e nosso amigo Erky Timbers nos avisou que as armas nas paredes poderia ter ajudado na luta, vimos que muitas delas realmente tinha slots para gemas se tivéssemos prestado atenção a luta seria mais fácil. A missão de Calcryx chegou ao fim e ele decidiu que aquele não era mas seu lugar, ele queria sair para ver o mar e as coisas que ele lia em livros juntou coragem para poder viajar escolha própria, escolheu a solidão.

Jaskier nos guiou de volta ao território do Durnn, ao chegar percebi que o clima estava pesado, os goblins estavam apreensivos percebemos cedo que Durnn estava tramando alguma coisa. O líder dos goblins chega na sala junto com mais doze capangas, o desgraçado nos avisa que agora chegou a hora de acabar conosco, até Jaskier que prefere conversar antes de lutar não aguentou a audácia e sacou suas armas.

Durnn, o traiçoeiro

Estávamos lá todos com armas em punho quando de repente avistei Nein correndo desesperadamente em direção Durnn passando por vários inimigos, recebendo ataques e desviado de alguns. Nessa hora eu tinha certeza que íamos morrer ela saiu da formação e ficou cercada de goblins por todos os lados, enquanto isso Edgar estava estreando sua arma nova contra os inimigos quando ele atacava dava pra ver que o impacto produzia faíscas queimando o inimigo era lindo. Jaskier conseguiu também matar e ferir alguns goblins, eu infelizmente não conseguir ferir ninguém mas tive sorte em não ser atingindo, sorte que meu amigo Erky Timbers não teve foi ele foi ferido gravemente no primeiro ataque.

Nein estava a frente de todos junto com o Durnn, os alguns goblins desistiram de nos atacar e correram em direção a meia-orc, um dos inimigos conseguiu jogar Nein ao chão deixando-a ela ainda mais exposta a ataques, ela foi ferida umas duas vezes no chão enquanto isso Durnn ria ele tinha certeza que mataria todos nós (eu também tinha certeza que morreríamos). Mas a meia-orc estava ali para fazer o improvável e com o seu machado ela conseguiu em apenas um golpe cortar as pernas do Durnn o golpe foi tão poderoso que ainda feriu outro que estava ao lado, Durnn morreu instantaneamente outros dois goblins que estavam me atacando correram em direção ao seu chefe morto, Nein agora estava cercada por cinco goblins.

Edgard e Jaskir continuaram a luta e conseguiram matar os inimigos que estavam a sua frente e correram para ajudar a amiga cercada, porém Nein já tinha fatiado mais três goblins ela matava com uma facilidade incrível, os inimigos restantes tentaram fugir, Edgar conseguiu prender o último e interrogar.

Goblinaldo, o último sobrevivente

Agora só falta o proscrito, ele esta com minha amiga Sharwyn terei prazer de vê-lo morrer ainda tenho um último feitiço na manga para poder achá-lo, com ajuda dos meus colegas poderei salvar minha amada.